A DIVINDADE DE JESUS CRISTO (Deus Filho) – Tiago Souza

A DIVINDADE DE JESUS CRISTO (Deus Filho)

DESCRIÇÃO

DEUS PAI

DEUS FILHO (Jesus Cristo)

 

Javé (“Eu Sou”)

Êxodo 3.14 / Deuteronômio 32:39 / Isaías 43:10

João 8:24 / João 8:58 / João 18:4-6

Deus

Genesis 1:1 / Deuteronômio 6:4 / Salmos 45:6-7

Isaías 7:14 / Isaías 9:6 / João 1:1,14 / João 20:28 / Tito 2:13 / Hebreus 1:8 / 2Pedro 1.1 / Mateus 1:23 / 1João 5:20

O Alfa e o Ômega (primeiro e o último)

Isaías 41:4 / Isaías 48:12 / Apocalipse 1:8

Apocalipse 1:17,18 / Apocalipse 2:8 / Apocalipse 22:12-16

Senhor

Isaías 45:23

Mateus 12:8 / Atos 7:59,60 / Atos 10:36 / Romanos 10:12 / 1Corintios 2:8 / 1Corintios 12:3 / Felipenses 2:10,11

Salvador

Isaías 43:3 / Isaías 43:11 / Isaías 49:26 / Isaías 63:8 / Lucas 1:47 / 1Timotio 4:10

Mateus 1:21 / Lucas 2:11 / João 1:29 / João 4:42 / 2Timotio 1:10 / Tito 2:13 / Hebreus 5:9

Rei

Salmos 95:3 / Isaías 43:15 / 1Timotio 6:14-16

Apocalipse 17:14 / Apocalipse 19:16

Juiz

Genesis 18:25 / Deuteronômio 32:36

João 5:22 / 2Co 5:10

Luz

2 Samuel 22:29 / Salmos 27:1

João 1:4,9 / João3:19 / João 8:12 / João 9:5

Rocha

Deuteronômio 32:3,4 / 2 Samuel 22:32 / Salmos 89:26

Romanos 9:33 / 1Corintios 10:3,4 / 1Pedro 2:4-8

Redentor

Salmos 130:7,8 / Isaías 43:1 / Isaías 48:17 / Isaías 49:26

Atos 20:28 / Efésios 1:7 / Hebreus 9:12

Nossa justiça

Isaías 45:24

Jeremias 23:6  / Romanos 3:21,22

Pastor

Genesis 49:24 / Salmos 23:1 / Salmos 80:1

João 10:11,16 / Hebreus 13:20 / 1 Pedro 2:25 / 1Pedro 5:4

Criador

Genesis 1.1 / Jó 33:4 / Salmos 95:5,6 / Salmos 102:24,25 / Isaías 40:28 / Isaías 43:1 / Atos 4:24

João 1:2,3,10 / Colossenses 1:15-18 / Hebreus 1.1-3, 10

Aquele que dá a vida

 Genesis 2:7 / Deuteronômio 32:39 / 1Samuel 2:6 / Salmos 36:9

João 5:21 / João 10:28 / João 11:25

Aquele que perdoa os pecados

Êxodo 34:6,7 /4:2 Neemias 9:17 / Daniel 9:9 / Jonas

Mateus 9:2 / Marcos 2:1-12 / Atos 26:18 / Colossenses 2:13 / Colossenses 3:13

O Senhor que cura

Êxodo 15:26

Atos 9:34

Onipresente

Salmos 139:7-12 / Provérbios 15:3

Mateus 18:20 / Mateus 28:20 / Efésios 3:17 / Efésios 4:10

Onisciente

1Reis 8:39 / Jeremias 17:10,16

Mateus 9:4 / Mateus 11:27 / Lucas 5:4-6 / João 2:25 / João João 16:30 / João 21:17 / Atos 1:24

Onipotente

Isaías 40:10-31 / Isaías 45:5-13 / Apocalipse 19:6

Mateus 28:18 / Marcos 1:29-34 / João 10:18 / Judas 24

Preexistente

Genesis 1.1

João 1:15,30 / João 3:13,31,32 / João 6:62 / João 16:28 / João 17:5

Eterno

Salmos 102:26,27 / Habacuque 3:6

Isaías 9:6 / Miquéias 5:2 / João 8:58

Imutável

Malaquias 3:6 / Tiago 1:17

Hebreus 13:8

Digno de adoração

Mateus 4:10 /

Mateus 2:8,11

Aquele que fala com autoridade divina

“Assim diz o Senhor…” (expressão utilizada centenas de vezes)

Mateus 23:34-37 / João 3:5 / João 7:46

Quem levantou Jesus dentre os mortos?

Atos 2:24,32 / Romanos 8:11 / 1Corintios 6:14

João 2:19-22 / João 10:17,18 / Mateus 27:40

Quem recebe a Glória?

Isaías 42:8 / Isaías 48:11

Hebreus 13:21 / João 17:5

 

Concluímos então, diante de tantos textos bíblicos, que Jesus Cristo é Deus. Toda a fé cristã deve estar respaldada na plena certeza que Jesus tem a mesma natureza de Deus Pai. Ele é um com o Pai (João 10:30 ).

Portanto cremos que:

Deus

– Deus é aquele se revelou nas escrituras. E Deus que se revelou nas escrituras se revelou como Único, Perfeito, Espirito Puro, Completamente Livre e Soberano em tudo. Deus criou tudo o que vemos e o que não vemos. É imutável, Eterno, gracioso para com aqueles que O desejam e muito irado com aqueles que contra Ele pecam.

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Jesus Cristo

– Jesus Cristo é o filho de Deus, que foi eternamente gerado, mas não criado. Cristo é completa perfeição de Deus Pai posta em prática na criação de tudo. Foi por meio Dele que todas as coisas vieram a existir e ele é antes de todas as coisas. Cristo foi enviado por Deus para morrer e ressuscitar pelos homens para que assim Deus Pai fosse glorificado.   Ele é sacerdote, é mediador, profeta e Rei. Ele é o cabeça e salvador de sua igreja. É o herdeiro de todas as coisas e juiz do mundo. Assim como e com o Pai ele também é Deus.

Espirito Santo

– O Espirito Santo é Deus como e com o Pai e o Filho. Ele é aquele que intercede pelos santos, os santifica e leva para mais perto de Cristo. Ele chama a salvação e ter poder de convencimento total e absoluto. Ele também capacita os santos para a obra de Cristo. Ele administra os dons espirituais na igreja como o convém para a glória do Filho.

Trindade

– Trindade é a doutrina bíblica que nos mostra Deus Pai é Deus, o Filho Jesus Cristo é Deus e o Espirito Santo é Deus. Não cremos numa doutrina politeísta. Acreditamos plenamente que embora existam três pessoas na trindade, elas são um único Deus.

Algumas percepções que tive na entrevista que Rob Bell deu a revista VEJA – Tiago Souza

Algumas percepções que tive na entrevista que Rob Bell deu a revista VEJA:

Veja a entrevista no link : http://noticias.gospelmais.com.br/files/2012/11/Rob-Bell_Veja.pdf

Rob Bell -  Revelou sua doutrina universalista ao publicar o livro "Love Wins" em 2011

Rob Bell – Revelou sua doutrina universalista ao publicar o livro “Love Wins” em 2011

Pergunta 2:  Argumentos mais fracos do que as do Inri Christo. Deve-se perguntar ao Bell se ele tem alguma filmagem do Amor, Céu ou do próprio Deus, já que ele diz que nisso ele acredita!

Pergunta 3:  Incoerencia gramatical e hermenêutica. Jesus costumeiramente usava figuras de linguagem e metáforas para dizer algo sobre a REALIDADE da eternidade

Pergunta 4: Inferno não é sinônimo de Mal. Se fosse assim, Jesus não precisaria falar sobre o “inferno” uma vez que as pessoas o viam diariamente.

Pergunta 5: Bell deixa de lado toda a historia ortodoxa clássica do conceito inferno, e prefere acreditar na percepção do seu próprio coração acerca de Céu e Inferno. ( ele esqueceu que se estiver errado ele ta encrencado, enquanto nós os que acreditamos na existência do inferno não, uma vez “ O Amor Vence no Final”).  Não seria o coração humano mais enganoso do que todas as coisas?

Pergunta 6 : A ortodoxia clássica (do qual ele se refere como sub-cultura) não vê o amor de Deus em detrimento a sua Justiça, ou a sua Ira. O ponto de partida não é o amor de Deus por nós, mas o amor de Deus por Ele mesmo!

Pergunta 8: Bell se aproveita da situação drástica que algumas igrejas estão passando pela falta de fieis para respaldar seus ensinamentos. Quer dizer que se eu pregar o universalismo terei uma igreja cheia e vigorosa? A pergunta é: O Evangelho não fere o coração do pecador? O Evangelho não trará inimizade entre pais e filhos, filhos e pais? Meu “sucesso” como um pastor de igrejas é deixar o coração dos ouvintes feliz?

Pergunta 10: Bell se apresenta com os mesmos argumentos de gente famosa como Charles Russel ( testemunhas de Jeová), Smith (Mórmons) e gente “mutcho” loca como Paulo Coelho e outros que já tiveram uma experiência mística  com o divino mas nunca se preocuparam com a doutrina. LAMENTAVEL !!!

Pergunta 11 : Aqui Rob se mostra totalmente alheio as grandes doutrinas bíblicas como a “Justiça Divina” Uma das maiores manifestações de Deus no A.T e N.T é de um Deus ferindo pessoas, não por vingança, mas por que simplesmente Ele não pode ser neutro ao pecado do qual O fere profundamente.

Pergunta 12: (A resposta mais idiota da entrevista) A própria pergunta da Veja juntamente com a resposta do Bell desconstruiu todo o sentido de céu e inferno. Quer dizer que o homem está condenado ao PARAÍSO? Pergunta tola para uma resposta medíocre. Aqui, confesso que a VEJA não está entrevistando um líder evangélico, mas um cara que não lê a bíblia ou se a lê  interpreta ao seu “Bell” prazer. Se estamos condenados ao Céu, como fica Romanos 3?

Pergunta 14: Está na cara de onde vem toda essa doutrina universalista: Liberalismo Teólogico! É claro que um nascimento de uma criança é um milagre, mas não é sobrenatural como a ressurreição de Lazaro o foi. Já presenciei diversos nascimentos, mas estou para ver uma Ressurreição de um cadáver!

Pergunta 16: Para não muita surpresa dos leitores Rob Bell é também a favor do casamento Gay. É claro que fica fácil defender essa posição, uma vez que todos estão condenados ao Céu. Tudo está liberado!

Perguntas 17 e 18: Debate entre Darwinismo e Cristianismo se encerra na coerência dos fatos. A contribuição de Darwin para o cristianismo foi levantar perguntas. Essas perguntas são respondidas na Bíblia, onde há o relato da criação de todas as coisas e não há relato de evolução ( acredito que pode ter existido adaptação de espécies). O “Elo perdido de Darwin” ainda continua perdido! Por isso um debate entre Cristianismo e Darwinismo fica complicado quando este carece de suas principais provas.

Perguntas 20 e 21: Aqui Rob Bell da ás suas “caras” e confessa que dúvidas quanto o prega. Segundo Bell o Ghandi foi para o Céu porque foi um homem bom, já Hitler ele não sabe. Logo, Bell, alem de flertar com o liberalismo também tem suas perninhas no Catolicismo Romano, ou se preferir ou velhos ensinamentos judaizantes que promovem a salvação pelas obras. Aqui, ao que me parece, ele deixa o universalismo de lado e apela para a salvação pelas obras, acreditando que Ghandi estaja no Céu mas duvidando do “pobre coitado do Hitlher” Ora, não estavam todos condenados ao Céu?

Por fim:

Faltou embasamento bíblico e argumentos lógicos para respostas plausíveis!

Obviamente é difícil encontrar respaldo bíblico que defenda tal doutrina. Por isso reconheço o esforço ( mesmo que seja inútil, besta e sem sentido algum) de Rob Bell propagar uma salvação universal, mesmo que seja em seu  mundo “de faz de contas”!

Tiago Souza

 

 

 

Alguns “ismos” que distorcem o Evangelho – Tiago H. Souza

Ao longo dos séculos de existência da igreja; ela luta para se manter viva e pura. Sua mensagem já foi alvo de heresias como: o docetismo, o maniqueísmo, o deísmo, as vendas de indulgencias entre outros.

Hoje não é diferente, e como já diz o subtítulo do filme “Tropa de Elite 2”: “agora o inimigo é outro”. Digo outro não porque o inimigo e suas investidas são diferentes. Digo outro porque de tempos em tempos o mesmo inimigo se mostra com uma roupagem diferente moderna e com muitas facetas.

Estou falando da MENTIRA.

Em João 14, Cristo faz uma afirmação surpreendente “Eu sou a verdade”. Isso tem algumas implicações importantíssimas. Tudo o que vai além de Cristo e sua mensagem é Mentira. E todos os que não encontraram a Verdade (Cristo) estão enganados com suas pressuposições e vãs filosofias acerca de Deus. É impossível ter uma concepção da verdade sem antes tê-la conhecido. Por isso antes de tudo lhe encorajo a conhecer profundamente a pessoa e a obra de Cristo.

No livro “A Igreja no Século 21” Schaeffer diz: “Eis o grande desastre evangélico: a negligencia dos cristãos em defender a verdade como verdade.” Schaeffer está corretíssimo em sua afirmação. Se dormimos no ponto a mentira toma espaço, e a bagunça será generalizada. Se andarmos distraídos a geração futura terá grandes conseqüências; como nós estamos tendo hoje por erros cometidos gerações passadas. Por isso, encorajo você a ficar atento e a declarar guerra a todos os arquiinimigos da igreja.

Vamos ver alguns:

 O Neo-Pentecostalismo

O Neo-pentecostalismo é uma das heresias mais fáceis de identificar. Em um culto ou pregação você já consegue perceber a presença do neo-pentecostalismo que entrou no seio da comunidade sem receio ou timidez. Diferente dos pentecostais clássicos, os neo-pentecostais distorcem completamente as verdades da escritura dando uma nova roupagem daquilo que chamamos “benção de Deus”. Para os neo-pentecostais a verdadeira evidência de um cristão não está nos frutos que ele promove quando salvo e sim na condição financeira que irá adquirir pós conversão. Para o neo-pentecostal, Jesus Cristo nasceu, morreu e ressuscitou para lhe dar mais que uma “simples salvação”. No pensamento neo-pentecostal Cristo sofreu para você não sofrer, foi pobre para você ser rico, morreu para te dar autoridade e ressuscitou para você gozar de uma vida tranqüila, prospera e feliz. A ênfase em demônio é exageradamente ridícula, doença é sinal de pecado e a prosperidade é a chave hermenêutica da Bíblia

Alguns neo-pentecostais conhecidos:

– Keneth Hagin – Considerado o pai do neo-pentecostalismo. Seu livro mais famoso “O Nome de Jesus” distorce completamente as escrituras e coloca o homem como um semi-deus.

– Edir Macedo, Valdomiro Santiago – Estes colocaram o neo-pentecostalismo em um nível mais ridículo e bizarro. Tão podre quanto a venda de indulgencias do século XVI .

– Silas Malafaia – considero este o Judas Escariotes da igreja brasileira. Começou cedo a pregar sobre temas preciosos como salvação, pecado e a volta de Cristo. Hoje, muitos anos depois ele jogou estes temas na lata do lixo e agora propaga nada mais que vitória financeira (ele chegou ao cumulo de lançar uma bíblia comentando essa heresia), prosperidade física, felicidade a todo custo e fez alianças com os piores pregadores americanos nos últimos anos como Morris Cerullo e Mike Murdok.

 

O Liberalismo

O liberalismo é uma das formas mais sagas que uma heresia pode ser. Diferente do neo-pentecostalismo o liberalismo entrou devagar na igreja por muitos e muitos anos e hoje colhe seus frutos podres dentro do seio da comunhão. Após muitos anos plantando quase que imperceptível suas doutrinas hereges nas instituições de ensino seculares e religiosas, os liberais devem estar felizes pelo resultado. A maior parte dos seminários reconhecidos pelo MEC introduziu seu herege método histórico-crítico de interpretação da bíblia juntamente com todos os seus apetrechos pressupositais que o acompanham: dúvida quanto à inerrância das escrituras, negação do nascimento virginal de Cristo, incapacidade de ver os milagres como milagres e a total negação quanto a ressurreição plena e física de Cristo entre outros. Influenciado por teóricos da pós-modernidade o discurso liberal segue o mesmo método, perguntam sem responder, abrem um assunto sem nunca fechar, levam seus ouvintes a caminharem em círculos para não chegarem a lugar algum e se aventuram a pensar na impossibilidade do próprio conhecimento em si. O liberalismo teológico tende a interpretar a bíblia de forma empirista, onde nada do que não pode ser observado pode ter de fato algum crédito.  Essa dúvida quanto aos principais pontos da fé cristã levaram muitos ouvintes dos liberais a questionar a relevância da igreja e da palavra de Deus para os dias de hoje. Além de matar a fé do indivíduo, o liberalismo também mata e enterra igrejas inteiras. A decadência espiritual e eclesiástica da Europa é um exemplo do grande estrago que a heresia liberal pode fazer.  No auge de sua popularização, duas grandes obras cristãs ortodoxa lançaram uma bomba atômica no campo liberal. Em 1910 vários teólogos apologistas lançaram a obra “ Os fundamentos” e fizeram uma larga distribuição para minar o liberalismo teológico na América, e em 1919 o grande teólogo do século XX, Karl Barth publica “O Comentário da Carta aos Romanos” que fez um grande estrago entre o pensamento liberal. Mesmo diante de grandes obras publicadas, a fé cristã pura e simples ainda hoje é minada pelos resquícios do Liberalismo Teológico.

Alguns teólogos liberais

– Rudolf Butman: conhecido pelo seu programa de “desmitificação” do Novo Testamento, Butman chegou a afirmar que “a bíblia é semelhante a um mausoléu”

– David Strauss: Suas idéias estranhas acerca do Jesus Histórico se encontram no livro “Das Leben Jesu (A vida de Jesus). Seus sucessores, os chamados “neo-liberais” nem mesmo sabem em quem acreditam pois, acreditam em tudo e, portanto, não acreditam em nada.

 

O Universalismo

Parece-me que a expressão “tudo acaba em pizza” não está só relacionada com a impunidade dos políticos corruptos do Brasil. Muitos no meio evangélico pensam dessa maneira quanto à eternidade vindoura. O nome disso é Universalismo. O universalismo é a doutrina onde ensina que no final das contas todos os homens serão salvos pela infinita misericórdia de Deus. Assim, o universalismo implica a afirmação da salvação universal e a negação da punição eterna. Alguns universalistas chegam a afirmar a rejeição da divindade de Cristo. O Universalismo tem ganhado espaço entre alguns teólogos católicos e protestantes da ala liberal (já vimos esses caras antes!). Para quem achava que essa heresia estava tirando férias estão bem enganados. Há uma série de razões pela qual esta “doutrina” tem se instalado com grande veemência na igreja. Primeiro, estamos vivendo no período da hiper-valorização do ser (humanismo); segundo, o amor está relativizado, logo, o amor de Deus foi compreendido de maneira equivocada. Um exemplo do estrago universalista é o livro recém-publicado “Love Wins” de Rob Bell. Bell aborda possibilidade da salvação de todos os homens pelo infinito amor e graça de Deus que O faz impossibilitado de condenar alguém ao inferno por toda a eternidade. Não preciso nem dizer que o livro teve grande repercussão e vendeu milhões de exemplares. Isso é resultado que a doutrina se encaixou perfeitamente em nossa época. De fato termos como condenação, inferno e julgamento estão fora de moda e, é claro, o universalismo não perdeu tempo. De maneira geral o universalista é influenciado pelas emoções. É inconcebível para um universalista aceitar que um Deus de tanto amor condenar pecadores ao inferno. Este pensamento mostra que o universalista não interpreta as escrituras pela própria escritura. Suas emoções interpretam as escrituras, logo, as emoções e sua própria concepção do ser de Deus é a regra exegética para o universalista. De maneira geral os universalistas não conseguem responder perguntas crucias da fé cristã como: Porque Cristo teve que morrer? Fomos salvos do que, e para que? Por que pregar o evangelho?

Alguns universalistas conhecidos:

–  Rob Bell: Autor de “Love Wins”, publicado no Brasil como “O Amor Vence”.

– Willian Barclay: Teólogo escocês, famoso pela sua serie de comentários bíblicos. Barclay declarou em seu livro “A Spiritual Autobiagraphy” a negação da divindade de Cristo e a base “universal” de todas as religiões.

 

O Hiper-Calvinismo

O que você pensa sobre a afirmação “Jovem, sente-se. Se Deus quiser converter os pagãos, ele o fará sem sua ajuda ou a minha”. Foi exatamente isso que falaram para o jovem inglês Willian Carey quando este se propôs pregar aos pagãos indianos. Esta afirmação é tipicamente usada por um hiper-calvinista. O hiper-calvinismo é a crença que o Evangelho não se aplica a todos os homens e que somente os eleitos são dignos de ouvirem o evangelho. Por isso, é importante fazer diferença entre o Calvinismo e o hiper-calvinismo. O hiper calvinismo é uma deturpação dos cinco pontos calvinistas. Quando Carey (calvinista) se apresentou para os ministros ingleses e propôs a evangelização dos indianos, um hiper calvinista que estava presente logo interpretou seu trabalho como inútil para Deus, pois se Deus quiser salvar um eleito, ele o fará independente do esforço missionário. Este pensamento hiper-calvinista é causado pela enfatização da soberania de Deus em detrimento do amor de Deus por todos os homens.  Por incrível que pareça o hiper-calvinismo está mais presente dentro das igrejas históricas do que imaginamos. Uma conseqüência disso é ouvir ministros dizerem que o amor de Deus é restrito somente para os que crêem. De fato, o hiper-calvinismo vai além do calvinismo clássico e bíblico e deve ser categorizado como heresia. Assim como todas as outras heresias, o hiper-calvinismo contribui para o enfraquecimento da obra missionária e detém um pensamento confuso e errôneo sobre a soberania de Deus na salvação dos pecadores.

 

O tradicionalismo

Antes de falar sobre o que é o tradicionalismo quero falar sobre o que não é o tradicionalismo. O tradicionalismo não é a conservação das doutrinas da fé cristã. O tradicionalismo não é a conservação dos estatutos internos de uma denominação. O tradicionalismo não sistema de culto e nada tem haver com liturgia. Enfim, o tradicionalismo não é tradição. A conservação das doutrinas centrais da fé cristã e dos estatutos de uma denominação são bíblicas e saudáveis para toda a comunidade eclesiástica. O Tradicionalismo vai além. O tradicionalismo não consegue colocar a fé cristã em prática na vida da igreja fora das quatro paredes. É um evangelho engessado em sua estrutura denominacional de maneira que os olhos do tradicionalista são fechados para a contextualização do evangelho em sua própria cultura. Assim até mesmo para os que freqüentam uma igreja tradicionalista é difícil aplicar o evangelho na vida do ouvinte, pois, raramente tem alguma relevância ou aplicação para a vida diária fora dos moldes da estrutura da igreja local. Raramente há algum evangelismo por parte de um tradicionalista. Suas igrejas são povoadas por um pequeno número de cristãos que nasceram na denominação e por costume da família freqüenta o culto. Os tradicionalistas são mais preocupados com sua denominação, sua arquitetura e seu governo de igreja do que levar o evangelho para o homem pecador que está fora do sistema eclesiástico. O tradicionalista tende a pregar o evangelho sem utilizar qualquer forma de contextualização ou método contemporâneo para isso.  Não é possível pregar o evangelho de Cristo (relevante e atual) na vida de um pós-moderno nos moldes do tradicionalismo. A falta de relevância do “evangelho” pregado por um tradicionalista não faz sentido nem com o próprio Evangelho de Cristo, que sempre se importou em levar todo o conteúdo da mensagem de forma mais significativa e contextual sem comprometer o próprio conteúdo.

Por isso, pela própria responsabilidade em ter um evangelho simples e puro devemos combater essa forma de fundamentalismo. O tradicionalismo deve ser extirpado da comunidade evangélica para que o evangelho possa ser compreendido pelos que estão fora das quatro paredes.

 

E por fim…

Quero salientar que a bíblia nos chama a ser intolerantes quanto às mentiras que tentam minar o Evangelho: “Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cerca-se-ão de mestres, segundo as próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos á VERDADE, entregando-se as fábulas.” O conselho de Paulo aqui não é outro se não conscientizar a comunidade a se resguardar de toda a heresia. É se armar com toda a verdade de Deus para a pregação do Evangelho. Por isso, conheça a verdade, pregue a verdade e defenda a verdade.

“A tolerância é a virtude do indivíduo sem convicções” G.K Chesterton

Deus não precisa de mulas pra pregar o evangelho – Renato Vargens

Por Renato Vargens

Volta e meia tenho ouvido de alguns crentes a afirmação que Deus usa quem ele quer e da forma que quer, e que a prova disso é que até uma mula ele já usou.
     Pois é, concordo com isso! O Deus das Escrituras é magnânimo e cumpre a sua vontade soberanamente do jeito que bem achar melhor, entretanto, afirmar que Deus constantemente usa mulas, é dar desculpas esfarrapadas, mesmo porque, a responsabilidade de pregar o evangelho cai sobre os filhos de Deus e não sobre elas.
      Contudo, movidos por estranhas e escalafobéticas escusas, muitos dos cristãos se eximem das suas responsabilidades de anunciar Cristo através da pregação, optando pela aparente facilidade das mulas. Nesta perspectiva, fazem da música, do teatro, da TV e até  da Globo seus instrumentos de pregação, quando na verdade, quem deveria pregar eram eles.
      O problema disso tudo é que mulas não sabem pregar! Mulas não conhecem o evangelho, não sabem as doutrinas fundamentais da fé cristã, como também não sabem expor Cristo e as Escrituras. A consequência direta disso é que o evangelho anunciado pelas mulas não produz mudanças e transformações na vida dos incautos, nem tampouco confronta o homem em seus delitos e pecados.
     Caro leitor,  a responsabilidade de anunciar Cristo cabe a Igreja e a forma escolhida por Deus para isso é pregação da Palavra. É através da palavra, mediante a Palavra e pela Palavra que as Boas Novas de Salvação Eterna devem ser proclamadas.
      Isto posto, gostaria de exortar àqueles que preferem mulas em detrimento a Palavra que pensem segundo as Escrituras se de fato o trabalho das mulas é melhor do que a exposição das verdades eternas através da pregação da Palavra.
Pense nisso!
Renato Vargens

4 Razões porque eu não assisti o festival Promessas da Rede Globo

Por Renato Vargens

“Aleluia! Chegamos lá! Que Bênção, o Brasil todo está vendo a música gospel na tela da Globo. Aha, Uhu, a Globo é nossa!

           Pois é, essas são algumas frases que recebi de irmãos em Cristo sobre o Festival Promessas, promovido pela Rede Globo de Televisão. Ao contrário destes e de milhares de evangélicos deste país, eu não vejo esse evento com bons olhos. Na verdade, a impressão que tenho sobre este festival é a pior possível.
         Ora, vamos combinar uma coisa? É ingenuidade da nossa parte achar que a Vênus Platinada, resolveu alegremente privilegiar a música evangélica brasileira, não é verdade? É claro que os interesses globais estão bem além dos ritmos e melodias entoadas pelos cantores evangélicos tupiniquins.
Isto posto enumero dentre muitas, pelo menos 4 razões pelas quais eu não assisti o Festival promessas:
1– A motivação da Rede Globo de televisão é exclusivamente financeira. É sabido que os evangélicos são os que menos pirateiam CDS e DVDS. Um publico deste tipo é interessantíssimo, o que contribui para o desejo platinado de adentrar em um mercado tão promissor.
2– A briga com a Record. A Globo nitidamente resolveu polarizar com a Rede Record tentando trazer para o seu lado milhões de evangélicos decepcionados com a TV de Edir Macedo. Na verdade, o objetivo final da emissora carioca é audiência, dinheiro e novos negócios além é claro de esvaziar a audiência da concorrente.
3– O famigerado show business evangélico. Os shows evangélicos afrontam o nome de Deus. Em nome de um cristianismo tosco, cantores comercializam a fé fazendo da adoração ao Senhor um grande e bom negócio.
4– A industria do entretenimento gospel. Em nenhum momento nós vemos nas Escrituras qualquer tipo de mandamento ou instrução por parte do Senhor de que a Igreja deveria promover entretenimento. A igreja foi chamada para glorificar a Cristo e pregar o Evangelho da Salvação Eterna. Ao fazer de Deus seu instrumento de lazer e descontração, a igreja peca contra o sétimo mandamento tomando o nome do Senhor em vão.
Pense nisso!
                      Renato Vargens
Postado por Tiago H. Souza

A fé cristã é racional? – R.C Sproul

Por R.C Sproul 

 

A fé cristã é racional?  Com absoluta certeza! Ela é intensamente racional. Agora, já me fizeram a seguinte pergunta: “É verdade que o sr. é um racionalista cristão?” Eu respondi: “De maneira nenhuma! Isso é uma contradição, em termos. O racionalista é alguém que abraça uma filosofia que se contrapõe ao cristianismo.” Portanto, embora um cristão verdadeiro não seja um racionalista, a fé cristã certamente é racional.

O cristianismo é coerente? É inteligível? Faz sentido? Ele se harmoniza num padrão coerente de verdade, ou ele é o oposto do racional — ele seria irracional? Seria o cristianismo complacente com a superstição e concordaria com cristãos que crêem que o cristianismo é francamente irracional? Penso que isso é um fato muito lamentável. O Deus do cristianismo se dirige à mente das pessoas. Ele fala conosco. Ele tem um livro escrito para o nosso entendimento. Quando digo que o cristianismo é racional, não quero significar com isso que a verdade do cristianismo em toda a sua majestade possa ser deduzida a partir de alguns princípios lógicos por um filósofo especulativo. Há muita informação sobre a natureza de Deus que podemos encontrar unicamente porque o próprio Deus escolheu revelá-las a nós. Ele revela essas coisas através de seus profetas, através da história, através da Bíblia e através do seu Filho unigênito, Jesus.

Mas o que ele revela é inteligível, podemos entender com nosso intelecto. Ele não nos pede que desprezemos nossas mentes para nos tornarmos cristãos. Há pessoas que pensam que, para se tornarem cristãs, elas precisam deixar seus cérebros em algum lugar do estacionamento. O único pulo que o Novo Testamento nos chama a dar, não é um pulo no escuro, mas é para fora do escuro, para a luz, para aquilo que verdadeiramente podemos entender. Isto não quer dizer que tudo o que a fé cristã afirma é absolutamente claro no que diz respeito às nossas categorias racionais. Não posso entender, por exemplo, como uma pessoa pode ter uma natureza divina e uma natureza humana ao mesmo tempo, que é aquilo que cremos sobre Jesus. Isso é um mistério — mas mistério não é o mesmo que irracional.

Mistério não se aplica somente à religião. Não compreendo inteiramente a força da gravidade. Essas coisas são misteriosas para nós, mas não são irracionais. Uma coisa é dizer: “Não compreendo, com minha mente finita, como isso funciona.” Outra coisa diferente é dizer: “Elas são gritantemente contraditórias e irracionais, mas vou acreditar assim mesmo.” Não é isso que o cristianismo faz. O cristianismo afirma que há mistérios, mas esses mistérios não podem ser articulados em termos do irracional; se assim fosse, então nos afastaríamos da verdade cristã.

 

Postado por Tiago H. Souza